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ESCUTE SUAS NECESSIDADES

  • Foto do escritor: CARMEN SANTOS
    CARMEN SANTOS
  • 28 de out.
  • 2 min de leitura

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Fobia social - este é o ponto. Você já ficou quieto dentro de casa e fez de conta que não tinha ninguém em casa ou, simplesmente, quis jogar o telefone pela janela por tantas mensagens e chamadas para atender? Se você já teve vontade de fazer uma destas coisas, pode ser que esteja com fobia social. 

Recentemente, voltei a ter contato com Anne, uma querida, aparentemente bem resolvida, uma mulher, incrível, linda, delicada, educada, mas “inacessível”. Era notório que tentava se ajustar, mas acredito que não deveria ser nada fácil, sobretudo, quando se tem uma família muito grande e se tem que dar satisfação o tempo todo. 

Comecei a observá-la enviar mensagens. Então, um dia, ela desabou e me disse: Não consigo mais conviver som pessoas, prefiro meu “pet”. : - “Tudo começou com uma crise de ansiedade devido ao excesso de trabalho, coração disparado e literalmente aversão ao convívio humano. Sentia minhas energias ruírem.  Não tinha refúgio doméstico e, o pior, não sabia o que estava acontecendo...


Comecei a pesquisar para poder encontrar as respostas e descobri que, sim, estava com aversão social. Queria silêncio dentro de casa; estava com um sentimento complexo que se manifestou quando não quis o convívio com membros da minha própria família”. 

Fiquei pensativa, pois, eu fazia parte da família... Esse tipo de aversão pode surgir por diversos motivos; um deles é por conflitos recorrentes e experiências traumáticas como rejeição familiar, que deixaram nela marcas profundas, tornando o convívio com a família um campo de guerra. Neste momento, lembrei-me da seguinte frase. Pessoas feridas ferem. Li a mensagem dela e disse: - acho que você precisa curar sua criança interior. 

A aversão social familiar pode ser dolorosa, mas também pode revelar a necessidade de mudança, de limites e de reconstrução. É um convite para repensar o que significa o seu “lar”, e de forma “metafórica” digo que o lar é nossa casa interior, nossa mente, nosso coração, pois, se eles estão em paz... tudo fica em paz!  

É claro que o apoio psicológico é fundamental nesse processo. Ele ajuda a compreender a origem da aversão, fortalecer a autoestima e construir novas formas de afeto, de dentro para fora. Afinal, para alguns, nem toda família é sinônimo de acolhimento, e reconhecer isso é um passo importante para o autoconhecimento e a cura.


Dizer isto não foi fácil, mas, por outro lado, me levou a reflexão do quanto somos seres frágeis e devemos dar atenção às mínimas coisas antes que se tornem grandes e incontroláveis. Pensem nisso.




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3 comentários

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Convidado:
08 de nov.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Quantas vezes eu tive vontade e tenho vontade de jogar meu celular na parede, varrer os pedaços e jogá- los no lixo. Mas não por conta de pessoas, por trabalho, os benditos e infinitos grupos de trabalhos...


Gostei muito do seu texto. Parabéns!


José França

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Jefferson Lima
Jefferson Lima
29 de out.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Entender a criança interior e os seus traumas e se debruçar sobre o autoconhecimento não é fácil, mas muito necessário! Que bom te ler, Carmen!

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Convidado:
29 de out.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

É necessário cuidar do nosso lugar, onde somente nós habitamos, o nosso mundo interior - a nossa própria casa.

Namastê!

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