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OS VÍRUS DA MODERNIDADE
A professora chega à escola onde trabalha, um espaço confortável e atraente. Jardins, quadras para várias modalidades de esportes, biblioteca bem equipada, sala de computadores, uma excelente internet e atividades de interação social como hortas, aulas de pinturas, bordados, crochês, desenhos e outros tipos de artes. Tudo isso direcionado para um ensino de qualidade, alimentação propícia, bons hábitos e respeito às diferenças raciais, crenças e cultura. Talita, professora ren

MARIA ANÉSIA


Quatro mulheres. Quatro personagens: vilãs ou protagonistas?
Esta crônica literária foi inspirada e escrita como tentativa de realizar uma leitura comparativa entre Emma Bovary (a Madame Bovary), Anna Karenina, Luísa, personagem de O Primo Basílio, e Capitu, personagem de Dom Casmurro. O texto terá um tom reflexivo, crítico e narrativo, como pede o gênero crônica, mas com densidade suficiente para se aproximar de um ensaio literário, ainda que superficial. Por outro lado, pretendo apresentar uma linha de pensamento que suscita centenas

JOSÉ FRANÇA


DEZEMBRO
A chuva forte cai lá fora. Agradeço a Deus a casa segura e peço pelos que, no mesmo momento, correm da morte fugindo de suas próprias casas. A chuva vem, lava tudo, às vezes leva tudo de quem pouco tem, porém traz a fartura na lavoura e o renascimento dos rios. Então, que venham abençoadas chuvas. Não tem jeito. Dezembro traz melancolia. Presa dentro de casa, hora de faxinar todos os cantos e de me horrorizar como fui acumuladora este ano. Sempre bate aquele dilema: recordaç

ILMA PEREIRA


SOBRE ABACAXIS, CELEBRAÇÕES E SIGNIFICADOS
Quinze de novembro. Feriado. Para quem trabalha de segunda a sexta, um sábado como todos os demais do calendário. Talvez. Por ser feriado nacional, havia menos ônibus circulando; um ou outro comércio aberto. Enfim, o movimento nas ruas estava ligeiramente menor do que comumente se vê aos sábados. Perto da hora do almoço, parei para comprar alguns abacaxis num desses caminhões que ficam nas esquinas vendendo a fruta – ou pseudofruto, como diriam os botânicos – e eis que, entre

JEFFERSON LIMA


QUANDO A PALAVRA CELEBRA A EXISTÊNCIA
Como é transformar seis anos de vida em palavras que tocam outras vidas? Como é a sensação de escrever, mês a mês, por seis anos, para o Blog Bendita Existência? É como provar, continuamente, o sabor da vida traduzida em palavras. É revisitar emoções, observar o cotidiano com novos olhos e transformar cada detalhe em reflexão. É perceber que, quando a escrita nasce da alma, ela encontra naturalmente o caminho até o coração de quem lê. “Palavras agradáveis são como favo de mel

CARLA KIRILOS


SE VOCÊ TIVESSE PODER
SOBRE VALORES QUE ABRAÇAMOS – 2/2 Uma reflexão gerada pelo filme Absolutamente Impossível. A narrativa aposta na ideia de que a integridade está em só saber jogar o jogo do” poder ter” – mas como é que se chega ao ponto de saber jogar? Isso , no decorrer da história, vai abrindo a possibilidade de colocar na mão do outro os sonhos da humanidade. O que, ao meu ver, começa, nesse filme, de forma errada quando, aleatoriamente se escolhe alguém para testar o jogo – porque não se

BETH BRETAS


O QUE PODE DAR CERTO?
Deslumbrado Por definição, que ou aquele que, por demonstrar excessivo entusiasmo por alguma coisa, é visto como pessoa tola, destituída de crítica. Existe um sentimento de deslumbre pelas belezas da vida, do qual são dotados somente alguns dos seres humanos. Digo isso, porque experimento desse deslumbre desde a infância. Acho que foi minha mãe quem plantou isso em nós. Sabe aquelas pessoas que chegam a lugares e, sorrindo, destacam tudo que vêem de bonito? Que encontram p

RUBIA ARCE Admin Blog


CARTAS FRATERNAS - NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM
Oi, Mateus! Hoje está fazendo 2 anos da assinatura do divórcio. Penso que chega na estranheza/ridícula de mim. Você tem sido a primeira pessoa que penso, quando preciso conversar. Você escutou e escuta, quando te conto, sobre meus progressos e regressos na análise. Desbravando as Gerais à trabalho como Assessora Técnica dos atingidos por Barragem; quando meu coração apertava e se entristecia com o limite da minha atuação, enquanto psicóloga, você do nada me enviava mensagem o

ARUANE AMORIM


A ARTE DO ENCONTRO EM TEMPOS DE SOLIDÃO
Dizem que a vida é a arte do encontro. Mas, nos últimos tempos, essa arte parece ter se tornado um idioma estrangeiro, daqueles que entendemos de ouvir falar, mas não conhecemos de fato. Somos seres de relacionamento, feitos de pele, história e desejo e, ainda assim, convivemos com uma estranha dificuldade: a de permanecer perto, de encontrar um amor que não se perca no caminho, de sustentar a presença do outro sem nos sentirmos ameaçados ou insuficientes. Vivemos cercados de

TEREZINHA ARAÚJO
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