POR QUE, ÀS VEZES, SENTIMOS QUE A VIDA NÃO TEM SENTIDO?

Sempre tenho este questionamento neste período do Advento de Natal. Qual é o sentido da vida? Por que estamos aqui e para quê? Segundo Victor Frankl, uma coisa é certa: o sentido da vida não deve ser egocêntrico. Felicidade e prazer não são motivos para a existência, eles são efeitos colaterais. É preciso dedicar-se a algo maior que si mesmo, a uma causa ou ao amor a outra pessoa. E mesmo diante do sofrimento é possível encontrar sentido.

Sentimos que a vida não tem sentido quando pensamos demais sobre isso, e chegamos à conclusão de que não é possível ter uma compreensão satisfatória, no fim das contas. Podemos criar mil teorias sobre o sentido da vida apenas para nos sentirmos confortados, pois, é doloroso pensar que é tudo em vão se não fizermos o melhor para o outro e para nós.

O sentimento de vazio e as crises existenciais "driblam" o nosso cérebro. Nem a ciência tem uma explicação para o sentido da vida. Creio que, se existe algum, está além da nossa capacidade de compreensão. Eu já pensei tantas coisas, já acreditei em tantas outras e agora só imagino que somos uma pequena partícula, dotada de consciência, na vastidão do universo, uma pequena parte de algo extremamente maior. Sabemos muito pouco sobre o universo observável ou quase nada se imaginarmos o infinito.

Em minha opinião, a vida não tem sentido quando não somos úteis para os outros, quando não apoiamos causas ou instituições.  Pense nisso!

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