CARTAS FRATERNAS - NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM
- ARUANE AMORIM

- 24 de nov.
- 1 min de leitura

Oi, Mateus! Hoje está fazendo 2 anos da assinatura do divórcio.
Penso que chega na estranheza/ridícula de mim.
Você tem sido a primeira pessoa que penso, quando preciso conversar.
Você escutou e escuta, quando te conto, sobre meus progressos e regressos na análise.
Desbravando as Gerais à trabalho como Assessora Técnica dos atingidos por Barragem; quando meu coração apertava e se entristecia com o limite da minha atuação, enquanto psicóloga, você do nada me enviava mensagem ou ligava pra saber se estava tudo bem. Aí eu disparava a chorar e vinha o alívio. Força pra continuar.
2025 foi um ano em que fui levada; aliás, me permiti ser levada. Pois, adoeci mental e emocionalmente.
Na tentativa de dar conta sozinha; após um mês trancada no quarto no interior das Gerais, você me ligou e ao ouvir sua voz - chorei compulsivamente.
Você diz pra eu voltar pra BH e que precisava me cuidar, contar pra família, amigos...
E foi assim! Estou em BH, ainda com muito mais transtornos de ordem administrativa do que internos.
Nisso você sempre foi mestre em fazer e eu fingia que não entendia: não preencher minhas faltas na hora que acho que poderia ter o Mateus pra ajudar.
Feliz que apesar de não sermos um casal de namorados, casados... Somos uma par-ceria.
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Bom poder contar com parceiros! Creio firmemente que juntos somos melhores. Beijocas, Carla Kirilos
"Feliz que... apesar de não sermos... somos...". Assim é a poesia da vida... Encontramos, mesmo que não seja perfeito, um lugar de paz. Que bom que seja assim!
Aruane,
Esses momentos vão passar e você seguirá mais forte, mais disposta, mais viva. E que bom que tem um ombro forte para te ajudar.
Grande abraço,
Ilma Pereira
Quando tudo que você precisa é um ombro amigo e você olha para o lado e é só apoiar a cabeça…
Ah! Que delícia de ombro, que delícia de amigo.
Namastê!