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CARTAS FRATERNAS 2

  • Foto do escritor: ARUANE AMORIM
    ARUANE AMORIM
  • 24 de set.
  • 1 min de leitura
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Lembro-me de nós na infância, eu querendo ser quase uma extensão de você de tanto que admirava e sentia segurança ao seu lado, minha irmã. 

                          

Dançávamos,  viajávamos… Você ia fazer trabalhos escolares na casa dos colegas e eu estava lá; até porque, todos faziam questão de me ver dançar "Maria Alcinda".

 

Agora, pensando, será que eu era uma espécie de boneca pra você?   

         

Jovens ficamos e a parceria entre nós mudou: eu sempre queria estar ao seu lado e eu estava; mas pra ser desculpa e acobertar suas paqueras.   

              

Por causa de misturar trabalho, confiança e irmandade - nos afastamos por completo: nada foi dito, mas você me retirou de todas cenas. A mais dolorosa foi a do seu casamento. Não me convidou para ser madrinha. Naquele ano, foi a primeira vez que senti a angústia que eu ajudava meus pacientes a darem conta de transformar.       

         

Hoje, adultas, e eu em análise, recordei e elaborei nossa relação atual.  


Não é que você não apoia e não está por perto. Fica na sua, e com poucas, mas certeiras, palavras e ações, você sabe estar ao meu lado.


Te amo assim do jeitinho que és!





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25 de set.
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E assim, Aruane, a vida vai nos ensinando a reavaliar nossas histórias para perceber novas leituras.

Namastê!

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