ALGO IMPORTANTE SE PERDEU
- RUBIA ARCE Admin Blog
- 29 de mai.
- 2 min de leitura

A maturidade está impressa em mim. Formada pelos aprendizados que acumulo e faço questão de aplicar. Está impressa na minha pele e no meu sentir, ao redor dos meus olhos e no meu olhar, nas minhas pernas e no meu caminhar. As escolhas que eu faço precisam estar alinhadas aos anos que vivi, não por uma questão de envelhecer, mas pelo tempo/oportunidades que já tive para aprimorar o meu ser.
A maturidade que veio com o tempo, sim, mas nasce da disposição de mudar pensamentos e comportamentos, principalmente do não se admitir permanecer igual.
Não considero razoável que os anos passem e as atitudes permaneçam inalteradas. Que o olhar sobre a vida não se aprimore, que as emoções sejam as mesmas, que o tempo só passe ao nosso redor e o interior seja deteriorado pela disfunção.
Com que frequência temos visto e acompanhado pessoas para quem o tempo passou ao seu entorno, mas as atitudes imaturas, desordenadas, permanecem? O que me faz refletir o quanto isso pode dificultar a vida de alguém e tornar tudo pior, mais cansativo, desgastante em vários níveis. Não somente para a pessoa, mas para todos ao seu redor.
Escolhas imaturas são dirigidas pelo ego que se expõe na necessidade de gritar e mostrar ao mundo algo que só faz sentido para si mesmo, e acaba por ditar os passos desalinhados com consequências desastrosas em pequeno, médio e longo prazos.
Partindo-se do princípio que escolhas tratam de renúncias e consequências, qual seria o impacto de escolhas mal pensadas?
E seguimos assistindo pessoas em colapso e iminente autodestruição, deteriorando sua saúde, suas famílias, seus relacionamentos - tudo em nome de uma resistência absurda a amadurecer. Em nome de um ego que necessita ser inflado a qualquer custo.
Ou porque estão cegas demais para enxergar o óbvio, ou porque, enxergando o óbvio, se recusam a admiti-lo.
Quanto mais se vive, mais essencial se torna amadurecer. Porque, ao que me parece, quando a idade cronológica não coincide com o número de aprendizados da vida, algo não está certo. Viveu-se muito - aprendeu-se muito pouco. Há uma interrupção no crescimento tão necessário, e fragmentos de enorme valor se perdem pelo caminho. Restando somente o caos de uma mente que não encontra mais sentido no que faz.
Em algum momento, algo importante se perdeu.
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Como pensar em escolhas e dizer de imaturidade se vivemos no tempo constante do aprender?
Gostei muito do seu texto. Um bela reflexão. "Vive-se muito e aprende-se muito pouco." Uma verdade que os tempos pós-modernos jogaram na cara da humanidade. Vivemos uma época em que os homens (seres humanos) se recusam a amadurecer, por isso as relações humanas se encontram tão fragilizadas. Parabéns, Rubia.
Aprendi que nada se perde, tudo é questão de estar preparado para perceber o que chega e,quando não acontece o reconhecimento,a oportunidade se recolhe para reaparecer de novo lá na frente.A vida não desiste da gente.
Namastê!
"Quanto mais se vive, mais essencial se torna amadurecer."
Para mim, aqui está o ponto chave do texto. Parabéns pela reflexão! Carla Kirilos
Maria Anésia - Li seu texto, Rúbia. Concordo com o Jefferson, muito bonito. Fico pensando: A psicologia afirma que temos uma criança em nós que nunca amadurece, pode chegar aos últimos dias de vida. Concordo com a psicologia e me lembro de meu marido quando diante de uma TV, na nossa intimidade e agora aqui, eu dizia:
-Nossa, mas que velho feio, que velha feia, olhando para a TV. Ele respondia:
-Você é boba, onde já se viu velho ou velha bonita? ( opinião dele).
Partindo dessa opinião, os adolescentes e os jovens é que são bonitos, e às vezes, não me contenho. Diante de adolescentes ou jovens com uma beleza incomparável, alguns ainda muito inocentes, outros muito inteligentes e…