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EDGAR E O ESCURO

  • Foto do escritor: ILMA PEREIRA
    ILMA PEREIRA
  • 3 de set.
  • 2 min de leitura

Fofocas… mas  literárias e edificantes

Olá,  sou Ilma Pereira, escritora e poeta de Belo Horizonte.

Por aqui, além de crônicas e indicações de livros, trago também fofocas literárias que só te farão bem.


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Hoje vamos falar de um escritor conhecido e adorado pelo seu estilo sombrio e gótico, por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, mas que tinha muito medo do escuro. 


Sabem de quem estamos falando?  


Edgar Allan Poe,  e você não leu errado. O mestre do terror tinha medo do escuro. Mas como assim? Vocês podem estar se perguntando. Pois é, o autor de obras famosas que sempre nos deram aqueles arrepios como “O gato preto”,  “O barril do Amontillado”,  “Os assassinatos da rua Morgue” e o famosíssimo “ O corvo” tinha, sim, medo do escuro. Mas tudo tem uma explicação.


Quando criança, Edgar, embora fosse americano, morou na Inglaterra durante  alguns anos com seus pais adotivos e frequentou uma escola que ficava ao lado de um cemitério. Nessa escola, havia um professor de matemática que gostava de  dar aulas ao ar livre. E uma das atividades propostas era que as crianças escolhessem um túmulo e fizessem, ali, a conta para saber com que idade cada um dos defuntos morrera. 


Matemática arrepiante, não é verdade?


As aulas de ginásticas também eram dadas nesse espaço revigorante. No primeiro dia de aula, cada criança recebia uma pequena pá de presente e, caso algum integrante da paróquia morresse, eram as crianças que cavavam a cova. Assim praticavam uma atividade física.


Ora, essa é uma história que exemplifica bem aquele provérbio popular: “faça do limão uma limonada”; e eu acredito que Edgar Allan Poe se apropriou de todo o terror que aquele ambiente lhe ofereceu e transformou em histórias fantásticas que tanto nos encantam.  E arrepiam também, é claro.


Portanto, meu caro leitor, pense nessa máxima: “o que não nos mata, nos fortalece” ou “há males que vem para o bem”.


Mas, me conte: já transformou em limonada, ou mousse, algum “limão” de sua vida? Vou gostar de saber.


E para saber mais fofocas literárias e edificantes como esta, siga a nossa página @totalmenteliterarias e @ilmapenumo.


Aquele abraço!





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6 comentários

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Clarice Soares Barreto
05 de set.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Danadinho esse Alan!!!! Fez bem em dividir o medo dele, assim fica mais leve! Não gosto de terror. Amo os seus livros Ilma! Aprendi, conheço Minas Gerais e parte do Brasil. Até perrengues da escola. E lógico, numa ca mais deixei minha escova de dentes dando sopa no armário do banheiro. Hehehe. Que leu seus livros vai entender.❤️

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Cristina
04 de set.

Fico pensando em como existem situações que nunca imaginamos , seja ficção ou não ! E a mente toma este lugar de “infinita”!

Por isto do limão limonada , pode ser uma forma de exercitar esta expansão dos fatos ! Ou seja, tudo pode ser além do que parece !

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Convidado:
04 de set.
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Cristina,

Nossa mente pode se expandir infinitamente. Não é maravilhoso? Obrigada por seu comentário.

Ilma

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Convidado:
04 de set.

Gostei de saber que o grande Edgar Allan Poe tinha medo de escuro. Ao se tornar escritor, penso que ele foi bem sádico, compartilhar seus medos com as pessoas escrevendo contos de terror refinado. Ou seja, não quis sentir medo sozinho. Mas que vingança boa!? Ler Poe e Ilma é tudo de bom.

Um abraço,

José França.

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Convidado:
04 de set.
Respondendo a

França,

Mas não é exatamente isso os escritores fazem: compartilhar seus medos, sonhos e desejos?

Gratidão pela leitura.

Abraço, Ilma.

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Jefferson Lima
Jefferson Lima
03 de set.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Quem nunca? Se a vida me oferece limões, com caipirinha será o brinde!

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