SEM PRESSA
- JUNIA CARVALHO
- 20 de mai. de 2024
- 1 min de leitura

De onde venho, a prosa era boa
A conversa no terreiro,
A cadeira na beira do passeio… quantas memórias…
De onde venho, a comida podia ser servida na cuia,
O estralar da lenha sempre anunciava coisa boa,
Tudo servido à beira do fogão…
Quanta coisa servida
Servia riso
Servia alegria
Servia música
Servia simplicidade
Serviam coisas que hoje percebo, ausentes ou esquecidas por muitos.
No servir a vida, vamos descobrindo que é a presença que faz a diferença.
No servir a vida, vamos descobrindo que poucos ficam, mas o pouco se torna muito, porque a entrega e a partilha são para poucos. No servir a vida, muita coisa ficou e muita coisa saiu também.
E, o que fica? Fica o que se transforma em amor, fica o que realmente tem valor!
O valor está ali, nas pequenas grandes coisas da vida.
E para você, o que fica?
Não se esqueça de deixar um comentário, e seguir nossas redes sociais:

Fica aquilo que brota e dá flor. Beijocas, Carla Kirilos
Fica o que não se perdeu, entre tantos momentos, depois de ter sido construído.
Namastê!
"No servir da vida, poucas coisas ficam"... e eu digo que, no fim, só a essência permanece e é ela que dá sentido a todo o resto. Belo texto, Júnia!