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NOVOS (RE)COMEÇOS

  • Foto do escritor: TEREZINHA ARAÚJO
    TEREZINHA ARAÚJO
  • 15 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de set.

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Já disse aqui nessa coluna que, para mim, setembro tem sempre uma magia. Me leva a pensar em renovação, tempo de florir, tempo de colher; o inverno está passando e potencialmente um novo período pode surgir, trazendo transformação. 


E esse setembro não foi diferente, chegou trazendo um recomeço, estou de volta às salas de aula. 


Para mim, essa carreira estava fechada desde 2020 e não estava nos meus planos retomar. Mas Deus sempre nos surpreende e quando veio o convite para voltar à academia, meu primeiro ímpeto foi dizer não, até porque já tinha dito não em outras oportunidades. Mas parei, consegui não ser impulsiva e pensei: que oportunidade era essa que me batia à porta novamente?  Analisando vi que ela caberia nos meus horários, que seria possível conciliar com o consultório e outras atividades, e principalmente, são disciplinas que amo muito. Ainda tinha a cereja do bolo: Saúde Mental e Trabalho. Aceitei!!


Mas, ainda com uma ponta de dúvida, se iria me adaptar ao corre-corre de deslocamento, preparo de aulas, e todo o entorno que hoje há nas universidades com inúmeros sistemas de apoio que temos que lidar.


Agora, com duas semanas de aula, já quase dominando as várias tecnologias adjacentes, estou feliz!!! O ambiente de Universidade me enche o coração de esperança, ver milhares de jovens e outros nem tão jovens, circulando no campus me alegra muito. Participar da formação dessa “galera” é um privilégio. 


Voltar a dar aulas aos 67 anos é mesmo um presente de Deus. Cada vez que entro em sala, sinto que carrego comigo não apenas conteúdos, mas toda uma trajetória de vida que se mistura ao que ensino. Os jovens me trazem frescor, curiosidade, novas formas de olhar o mundo. E eu, com minha experiência, ofereço a eles não só conhecimento técnico, mas também histórias, reflexões e aprendizados que só o tempo nos ensina. É uma troca generosa, que me mantém viva, ativa e em constante renovação. Ensinar nessa fase da vida é, para mim, a prova de que o conhecimento não envelhece: ele floresce a cada encontro.

  

Ensinar aos 67 anos é um ato de esperança. É a certeza de que a sala de aula é sempre um espaço de juventude, onde a experiência e a vitalidade se encontram. O próprio ato de ensinar se confunde com o de aprender, porque todo encontro com os alunos é também uma oportunidade de renovar ideias e atualizar visões. É lindo ver gerações diferentes se complementando. Os jovens trazem perguntas novas, e o professor, com sua bagagem, mostra que o aprendizado é uma estrada que nunca se esgota, novas perguntas, enseja novas respostas, um mundo novo sempre aparece e nos obriga a refletir o que achávamos estivesse pronto. A docência, em qualquer idade, é sempre um convite a recomeçar.

Ensinar é a melhor forma de continuar aprendendo, e como amo aprender.


QUE VENHAM MUITOS SETEMBROS!!!





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2 comentários

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Convidado:
18 de set.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Que lindo, Terezinha, estar sempre aberta para os convites que a vida nos faz. Parabéns! Ensine e aprenda muito,porque há muito para aprender.

Namastê!

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Jefferson Lima
Jefferson Lima
16 de set.
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Ah, o setembro das flores e dos novos começos! Que fase legal, Terezinha! Que você seja muito feliz neste novo ciclo como educadora e que, com a sua experiência, se torne uma referência para os seus alunos. Abração!

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