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AR DE SETEMBRO
- MARIA ANÉSIA

- 14 de set.
- 1 min de leitura

Vento festivo
Fluindo nas narinas dos virginianos.
Sou virgem
Independente de nascença.
Nasci no grito de libertação do Brasil
“Independência ou morte!”
Liberdade e sorte. Era sete de setembro.
Ar de Setembro
Brisa leve de esperança
Do novo ciclo que vem
Carregado de aroma
Das flores do campo e da cidade
Anunciando a primavera
Estação do ano e da longevidade.
Ar de Setembro
Vendaval sem alegria
Entregando-me com maestria
Uma mensagem pálida e fria
Era meu irmão que partia.
Primeiro de setembro de 2025
Furacão a rodopiar
Feito soluços e gemidos
De uma dor impossível de passar.
Ar de Setembro
Parou de ventar - findou uma vida.
Franziu meus sorrisos
As lágrimas encobriram meu olhar.
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Maria Anésia, a vida e suas estações,ciclos que se abrem e se fecham e,quando fecham...Fica a saudade por ter sido bom.
Namastê!
Maria Anésia, em setembro muitas flores desabrocham, porém algumas têm suas pétalas arrancadas. Talvez setembro nos ensine o sentido da renovação, deste abrir e fechar de ciclos. Virão outros setembros, e a eterna saudade no seu coração será complementada pelo sorriso que virá das boas lembranças dos momentos vividos.